No primeiro dia de ação, o Ibama embargou duas madeireiras do grupo por irregularidades na comercialização de madeira nativa e aplicou cerca de R$ 2 milhões em multas. A PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em empresas localizadas em Paragominas, Dom Eliseu, Tomé-Açu e Pacajá. Além da apreensão de documentos, vários funcionários, administradores e sócios das empresas foram ouvidos.
Nestes 18 meses, as investigações comprovaram que boa parte da madeira retirada da Rebio do Gurupi foi esquentada nas empresas do conglomerado, por meio de um plano de manejo fraudulento de Nova Ipixuna, no sudeste paraense. Cerca de 35 mil m3 de créditos foram utilizados para documentar com Guias Florestais fraudadas a madeira da área protegida e colocá-la no mercado nacional e internacional. O esquema gerou um faturamento de R$15 milhões às empresas, segundo a PF. No final de 2011, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade multou o grupo florestal em R$ 30 milhões em razão dos danos ambientais causados à reserva biológica.
Nelson Feitosa
Ascom Ibama/PA
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